domingo, 8 de julho de 2007

Liberdade

Liberdade mesmo é escrever.
Contar as histórias que quiser sobre as pessoas que inventar.
Insatisfeito com sua vida?
Pegue um papel e uma caneta e crie uma novinha em folha.
Supere seus medos, recrie suas falas, multiplique suas vitórias, dê voltas ao mundo, seja uma diva, um popstar.
Toda vida é uma obra de ficção.
Toda literatura tem - pelo menos - um quê de não-ficção.
Escrever é exorcizar fantasmas.
Os fantasmas do que foi, do que não-foi, do que poderia-ter-sido e do que se-Deus-quiser-será.
Eu, por exemplo, escrevo sobre o amor que queria sentir, o amor no qual queria acreditar;
sobre as decepções e mágoas que validariam meu amor, o sofrimento romântico de quem ama...
Escrever é a liberdade dos frustrados.

(26/11/2005)

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