quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Tarja Preta
Às vezes eu tenho certeza de que, se eu conseguisse acabar com meus amigos imaginários, ia descobrir que um dos dois não existe: o mundo ou eu.
domingo, 26 de agosto de 2007
Madrugada
Ausência
de corpo presente
e copo vazio
Vazando
Deixo-me ir
Calo o silêncio
com sons
que consolam
o amanhecer
de corpo presente
e copo vazio
Vazando
Deixo-me ir
Calo o silêncio
com sons
que consolam
o amanhecer
sábado, 18 de agosto de 2007
Abrigo
Uma dança,
um descuido,
mero acaso.
CD do Chico,
passos suaves,
um abraço.
Momentos assim são leves,
como penas
suspensas no ar
por um sopro,
um suspiro breve...
De repente
um beijo calado,
colado,
que se repete
entre vãos,
cheio de mãos...
Como a brisa
varre as folhas secas
no outono,
eu te sigo,
passo a passo,
passando a limpo
um desejo desvairado
No fim, peço apenas
que leve consigo
meu riso rasgado;
que eu trago comigo
seus olhos
em meus sonhos
mais ousados.
um descuido,
mero acaso.
CD do Chico,
passos suaves,
um abraço.
Momentos assim são leves,
como penas
suspensas no ar
por um sopro,
um suspiro breve...
De repente
um beijo calado,
colado,
que se repete
entre vãos,
cheio de mãos...
Como a brisa
varre as folhas secas
no outono,
eu te sigo,
passo a passo,
passando a limpo
um desejo desvairado
No fim, peço apenas
que leve consigo
meu riso rasgado;
que eu trago comigo
seus olhos
em meus sonhos
mais ousados.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
sábado, 11 de agosto de 2007
Partitura
Eu dei a partida
Ou será que foi você?
Não importa,
eu invento,
fui eu.
Caixinha por caixinha,
construí um monumento,
uma ode à surpresa,
ao acaso e ao momento.
Tive que ir,
sem querer,
insegura,
segurando sonhos
e juras.
Quando voltei
você me partiu.
Num verso, fiquei.
Revoltada,
parti.
Mas aí...
O vento sopra uma palavra
danadinha e safada,
que chega cabriolante,
repousa sobre meus ombros,
toma fôlego... e salta!
Uma vez,
duas, três,
até alcançar os ouvidos:
es pe ran ça.
(Esperança é quando
a espera dança
ao som de Elis,
de longo azul celeste,
feito criança)
Com copo de whisky na mão
e um band-aid no calcanhar,
alego insanidade
(em tão tenra idade!)
e revolto ao encanto,
frente e verso,
no meu canto de reverso.
Ou será que foi você?
Não importa,
eu invento,
fui eu.
Caixinha por caixinha,
construí um monumento,
uma ode à surpresa,
ao acaso e ao momento.
Tive que ir,
sem querer,
insegura,
segurando sonhos
e juras.
Quando voltei
você me partiu.
Num verso, fiquei.
Revoltada,
parti.
Mas aí...
O vento sopra uma palavra
danadinha e safada,
que chega cabriolante,
repousa sobre meus ombros,
toma fôlego... e salta!
Uma vez,
duas, três,
até alcançar os ouvidos:
es pe ran ça.
(Esperança é quando
a espera dança
ao som de Elis,
de longo azul celeste,
feito criança)
Com copo de whisky na mão
e um band-aid no calcanhar,
alego insanidade
(em tão tenra idade!)
e revolto ao encanto,
frente e verso,
no meu canto de reverso.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
amarelo-memória
As malas, você levou...
Mas as lembranças ficaram,
no exato lugar onde você
esparramou.
Não passou de um mal-entendido,
hoje sei
Tudo foi uma invenção minha,
desta memória sublime,
deste jogo de me encontrar.
Sabe,
tem gente que vai ao analista,
psicólogo, psiquiatra ou
ao programa da Márcia
Não eu
Eu escrevo
mentiras, ficção
às vezes, até verdades,
por que não?
É sempre sobre mim
Estou convencida:
(muito convencida)
se o mundo não gira ao meu redor,
é porque errou a rota.
Então, não se iluda, tolinho.
Quando escrevo sobre você,
é de mim que estou falando.
E se você não está nem aí,
nem aqui,
nem preciso dizer quem se enganou.
Não adianta voltar,
refazer as malas e implorar...
Aquelas lembranças que você trocou
por um sofá,
não passam de fotos amareladas,
linhas maltraçadas,
e palavras até bem intencionadas...
mas cinzas
de uma chama
que não chama mais ninguém...
Mas as lembranças ficaram,
no exato lugar onde você
esparramou.
Não passou de um mal-entendido,
hoje sei
Tudo foi uma invenção minha,
desta memória sublime,
deste jogo de me encontrar.
Sabe,
tem gente que vai ao analista,
psicólogo, psiquiatra ou
ao programa da Márcia
Não eu
Eu escrevo
mentiras, ficção
às vezes, até verdades,
por que não?
É sempre sobre mim
Estou convencida:
(muito convencida)
se o mundo não gira ao meu redor,
é porque errou a rota.
Então, não se iluda, tolinho.
Quando escrevo sobre você,
é de mim que estou falando.
E se você não está nem aí,
nem aqui,
nem preciso dizer quem se enganou.
Não adianta voltar,
refazer as malas e implorar...
Aquelas lembranças que você trocou
por um sofá,
não passam de fotos amareladas,
linhas maltraçadas,
e palavras até bem intencionadas...
mas cinzas
de uma chama
que não chama mais ninguém...
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Renúncia
você ainda dorme
.................tranquilo
sob meu olhar de chuva
..............................atento
tatuo na veia seus detalhes
(não posso perder para
armadilhas da memória)
para depois recompor
traço a linha
sua poesia
vou-me
(de vez)
((desta vez))
(((de uma vez)))
mas antes
beijo de leve sua boca
(que levo)
sussurro uma jura
em seu sonho
Deixo uma lágrima na saída
......
Adeus
.................tranquilo
sob meu olhar de chuva
..............................atento
tatuo na veia seus detalhes
(não posso perder para
armadilhas da memória)
para depois recompor
traço a linha
sua poesia
vou-me
(de vez)
((desta vez))
(((de uma vez)))
mas antes
beijo de leve sua boca
(que levo)
sussurro uma jura
em seu sonho
Deixo uma lágrima na saída
......
Adeus
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Mentiras sinceras me interessam...
Não quero saber onde foi que errei,
nem como,
nem por que
Não quero críticas severas
sinceras
construtivas?!
Esqueça!
Eu quero é ser mimada!
nem como,
nem por que
Não quero críticas severas
sinceras
construtivas?!
Esqueça!
Eu quero é ser mimada!
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