Quando a saudade aperta
(sem dó ou piedade
como um temporal inescrupuloso
que cai inundando a cidade)
arrumo abrigo em tuas palavras
antigas
amigas
amantes
em teus escritos encontro proteção
e já não há vento,
relâmpago ou trovão
no teu ritmo, em tua melodia,
decifro teu universo particular
e apago qualquer gota de solidão
sei de cor cada verso
teu coração
decorado com tua caligrafia
No livro de achados e perdidos da vida
lá estás
letra a letra
comigo em toda rima
ao meu lado em cada linha
na de partida
na de chegada
e ao longo do caminho
e o que faço com tanta nostalgia?
Cada lágrima agridoce
verte uma poesia
sem atenção à rima
à métrica e à razão
O que inspiro
não é ar
O que me inspira
é sua alma
9 comentários:
Aim que delícia esse teu texto,
Suspirando e vivendo alguém.
Mas quando também não se tem esse alguém pra respirar a coisa complica.
Bju muieh
o que fazer com tanta nostalgia? vc já fez!! uma linda poesia! :o)
bjs, k.
A inspiração é um suspirar da alma? Me parece, um suspiro recheado de saudades e vontades contidas...
Lindo, lindo!
Beijos!
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Sentindo falta dos teus escritos.
Aim Falta de Tempo que abrange todos
os que me fazem bem.
=/
Beijos.
Adrielly
"e o que faço com tanta nostalgia?"
adorei seu texto.
falou por mim!
xeros
Todo mundo precisa de um porto seguro.O seu parece inspirador, tanto quanto tuas palavras, xuxu!
Bom te rever!
Beijuu
Nham, sumida.
Você escreve lindamente como sempre...
ADORO quando posso passara pelo seu blog e ler e me apaixonar pelos seus textos.
Você é o Mário Quintana de calças.
Beijos e saudades suas.
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