Minha alma rima com a sua
mesmo nos versos mais incomuns...
como em canções de band-aids no calcanhar,
de rapazes latino-americanos sem dinheiro no bolso,
ou de escafandristas que virão explorar...
Nossas vidas é que destoam,
em tempo, espaço e harmonia
como o vozerão do locutor da rádio,
incompatível com sua figura franzina.
Mas não se afobe não, que nada é pra já...
é só um problema de ritmo,
nada impossível de se consertar!
(mesmo porque, toda dificuldade é relativa:
é bem mais fácil, por exemplo,
do que fazer a paz no Oriente reinar)
Em outra analogia musical,
nós dois somos como o jazz:
cheios de improvisos...
ou, numa mais visual,
um quadro alegre do Romero Brito.
O fato é que,
ainda que desencontrados,
somos arte
em todos os sentidos.
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É válido escrever as impressões sobre meus próprios escritos? Pensei um pouco nisso (menos de meio minuto, imagino) e conclui que sim, pelo menos pra referências futuras. Mesmo pq, aquele bonito plano de só escrever sem esses comentários pessoais já foi pro espaço mesmo! Então, achei esse textinho muito simpático, mas acho que falta alguma coisa. Ou talvez sobre, não sei. Pode ser que funcionasse melhor com rimas de verdade ou com alguma mensagem melhor elaborada... enfim, escrevi agorinha, sem preparativos ou pós-produção, surgido do nada, de repente mesmo, nem sei sob qual inspiração. Tendo em vista tais condições, eu até gostei. Se alguém tiver sugestões, eu aceito. Todo texto meu é uma obra aberta. Quer dizer, quase todo. De alguns eu quase tenho ciúmes, mas são raras exceções.
Então tchau.
4 comentários:
Haa eu adorei,
não falta e nem sobra.
E me lembrou uma música da Ana Carolina,
que eu não sei se você gosta:
" Eu só quero saber
em qual rua minha vida
vai encostar na tua. "
;*
Está perfeito assim! Não precisa tirar nem pôr.
A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA...)
Gostei de ler:)
Comenta o meu blog:)
O Sonrisal anda igualmente poético.rs
Bju
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